De tempos em tempos a mídia resuscita um clássico. E então lá vem tudo sobre ele: livros [Infinitas e infelizes traduções], discos, filmes, produtos [Que não acaba mais] e agora a bola da vez é Alice No País das Maravilhas. Li o livro quando era muito criança e admito que fui influenciado a relê-lo agora de tanto que se fala novamente na história de Lewis Carroll. Sempre fui apaixonado por toda aquela confusão e loucura aprontada por eles: um gato que só tem sorriso, o constante crescer e diminuir de Alice, sem falar na Rainha que só sabe gritar: “cortem-lhe a cabeça!” Já fiz um post sobre o filme no ano passado quando divulgaram as primeiras imagens e trazia o Johnny Depp com um “maluco” diastema, sendo que ele vive o Chapeleiro Maluco no filme que chegou ao Brasil hoje [Em alguns lugares a primeira sessão foi na madrugada de hoje]. Na releitura de Alice encontrei algo de Odontologia [Como quase em tudo que faço] e transcrevo abaixo. Essa semana ainda quero tentar ler Alice No País dos Espelhos, esse eu nunca li. Vamos ver o que essa continuação aguarda. E claro esperar pelo filme! Minha entrada já foi comprada para quarta-feira próxima.

Uma das milhares de traduções despejadas nas livrarias...
No capítulo 5: Conselho de uma Lagarta –
(…)
“Está velho”, disse o moço,
“seus dois dentes já estão bambos,
Mas gosta de chupar cana,
Como então não caem ambos?”
“Quando moço”, disse o pai,
“Sempre evitei mastigar.
Foi assim que estes dois dentes
Consegui economizar.”
(…)
No capítulo 10: A quadrilha das Lagostas –
(…)
E com uma sopa dessas, minha gente,
Quem se importa com a sobremesa?
Quem se importa com a dor de dente?
Uma sopinha quentinha, ou ,ou ,ou…
E a dor de dente já passou.
Uma bela de uma sopa, ou, ou, ou…
E comer agora eu vou!
Estes trechos estão no livro Alice no País das Maravilhas, da Editora Martin Claret, no valor de R$ 12,90 nas livrarias ou R$ 10,00 em alguns sites [Sem o frete tá?]. Eu queria mesmo era uma das duas edições da Cosac Naify, mas a dor de pagar quase R$ 50,00 pelo exemplar me fez repensar. Lewis Carroll que me perdoe, mas optei pela edição mais que econômica da Martin, enfim, imediatamente ele já vai para a casa dos meus pais, onde não falta espaço para guardar meu passado/minha infância.